segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Encerramento do Programa de Formação Sindical 2013

A FEMERGS realizou, nos dias 28  e  29 de novembro,  o último módulo do seu Programa de Formação e Política Sindical 2013, organizado pela Secretaria de Formação da Federação. As atividades ocorreram em Porto Alegre, reunindo representantes de sindicatos de todo o Estado.
  Esta primeira edição foi uma experiência inédita no ramo dos municipários e será ampliada em 2014, levando a formação para as macrorregiões do RS. “Esperamos que, após esse trabalho de formação, os dirigentes possam retornar aos seus sindicatos mais confiantes e em condições de defender as bandeiras de luta da categoria, construindo direitos”, afirmou o presidente da FEMERGS, Odenir Guterres de Carvalho. Odenir destacou o esforço dos participantes e a iniciativa do secretário de Formação, Gerson Pereira, e também a colaboração dos coordenadores pedagógicos, João Marcelo Pereira dos Santos e Guilherme Stein. “Que 2014 seja um ano de sucesso em nossas bandeiras de luta”, finalizou Odenir.
Com a orientação de João Marcelo, a formação abordou as questões mais abrangentes do ramo dos municipários e a integração como o apoio para superar as dificuldades enfrentadas nos municípios, além da troca de experiências. “Os encontros também incentivaram a formação de uma nova cultura sindical, valorizando as questões que emergem do trabalho, possibilitando que os dirigentes sindicais realizem uma análise consistente da realidade local, regional e nacional, e projetem ações para transformá-la. O conhecimento é uma arma de transformação da realidade”, afirmou João Marcelo.
Intitulada de 2013 foi intitulada de turma Cristina Hart, em homenagem à coordenadora da Regional Centro do Estado, participante da formação, que faleceu tragicamente este ano. A formação de 2013 foi dividida em nove eixos temáticos: o desenvolvimento do capitalismo no Brasil (20 e 21 de março), as concepções de Estado e sua configuração no Brasil (18 e 19 de abril), comunicação, trabalho de base e mobilização sindical (2 e 3 de maio), sindicalismo brasileiro: das origens à construção da CUT (20 e 21 de junho), negociação coletiva no setor público (25 e 26 de julho, regime próprio de previdência social (29 e 30 de agosto), plano de carreira do servidor público (26 e 27 de setembro), dilemas da estrutura sindical e a organização do ramo municipários no RS (24 e 25 de outubro) e o projeto político e sindical da CUT e os desafios do sindicalismo na atualidade (28 e 29 de novembro).
Para o secretário Gerson Pereira, o grande eixo desse programa, foi a transformação do discurso do “eu”, que agora foi transformado em “nós”. “O conhecimento adquirido fará a diferença lá no município. Somos uma classe trabalhadora e estaremos sempre ao lado dos dirigentes sindicais para contribuir. Depois de um tempo no movimento sindical passei a entender que o problema da minha cidade era só mais um problema no nosso país e no mundo. Agradeço a confiança de todos”, destacou.
DEPOIMENTOS

Deise França Gonçalves – Quaraí“A gente consegue visualizar possíveis melhorias na luta sindical. O conteúdo foi enriquecedor e a troca de experiências também. Antes do curso eu conhecia a FEMERGS somente de ouvir falar e agora me sinto mais perto da Federação.”

Luciano Alves Machado – Giruá
Foi muito gratificante poder participar da formação. Levo para o sindicato um acúmulo que vai ajudar no cotidiano, vai nos ajudar a lidar com os desafios no local de trabalho. Foi um grande aprendizado devido ao vasto conteúdo proporcionado pelos formadores.”

Lucimara Massolino – Frederico Westphalen
Para nós, a participação foi fundamental. Não tínhamos nenhuma formação e agora levamos muita informação importante, como os caminhos de diálogo com o gestor e como defender as bandeiras de luta dos municipários. Já acompanhava o trabalho da FEMERGS, mas o programa de formação trouxe uma aproximação maior, motivando-nos a fazer a luta sindical.”
Isaura Bolesina Zandonai – Bento Gonçalves
“Nossa filiação à FEMERGS ocorreu este ano e o convite para participar da formação foi o primeiro que recebemos. Foi excelente! Um sindicato, hoje, não pode ser amador, temos que ter uma atuação profissional e a formação que recebemos nos dá mais força para avançarmos nas negociações da categoria junto ao gestor. Este ano, o nosso reajuste foi menor do que a inflação (4%) e conseguimos, aqui, informações sobre como lidar com essas questões.”

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